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29 fevereiro 2008


TER OU NÃO TER … ”COMPETÊNCIA”...
PARA SER TREINADOR … DE JOVENS JOGADORES
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O assunto em questão, poderá ser alvo de várias opiniões e análises e é mais polémica, quanto maior for o poder do Clube…desportivamente falando.
Antes de me manifestar sobre o caso, vou aproveitar este espaço neste magnífico blog, para repudiar o facto de algumas pessoas que comentam artigos sobre alguns resultados das equipas jovens, não entenderem o quanto poderão magoar os jovens, que todos os fins de semana dão o corpo e suor, pelo Clube que defendem.
Reflictam, sobre as barbaridades que dizem e olhem para o passado, pensando em como eram em crianças e o quanto doía a critica.
Bem…quanto ao motivo deste artigo é o seguinte: como treinador, por vezes falo e oiço pessoas com ligação ao Clube, sejam elas quem for e verifico que há comentários menos abonatórios, sobre a capacidade ou não, de um treinador.
.

É verdade!!! Nem todos os treinadores têm perfil, para treinar crianças, mas podem ter a certeza, que os próprios miúdos se manifestam, sobre isso. Por isso, não há que preocupar.
As responsabilidades perante os jovens são bastante complexas, pois não exige do treinador, só capacidade na área técnico-táctica e física. A
exigência, é muito maior, na componente moral.
Esta é a minha modesta opinião.
Outro tipo de comentários, é em relação à capacidade futebolística, do próprio treinador. Será que ele sabe dar um pontapé na bola? Onde ele jogou? São comentários, que eu já ouvi e observei.
Aqui, pode-se aplicar a frase…”faz o que eu digo e não o que eu faço”.
É verdade, que um treinador, tem que ter um mínimo de técnica e logicamente perceber de futebol. Mas, a exigência é forte. O treinador tem que ter jogado profissionalmente, senão é um “banana” que nem para ele percebe.
Não discuto essa opinião, mas continuo a afirmar, que a parte essencial para treinar jovens, é a moral.
Incentivar, apoiar, criticar quando algo está mal, mas fundamentalmente, dar-lhe conforto moral, quando ele precisa.
Será que o melhor treinador do Mundo “Special One” José Mourinho, também foi um super jogador?
Claro que não…mas sabe ensinar, sabe incentivar e sabe acarinhar. Esse é o segredo.
Outra crítica que já verifiquei, é sobre se o treinador, deve ou não gritar, com os miúdos. Claro que sim.
Desde que, não falte ao respeito e sirva para incentivar. Quando os seus jogadores precisam dele, ele está lá. Ele é que dá carinho e a ajuda, quando eles se magoam.
Perguntem a um jogador, ao qual um treinador grita com coerência, se ele quer outro treinador.
Há que saber gritar, claro. Já vi treinadores, não dizer uma palavra, durante os jogos e treinos e depois tratam os garotos, como se fossem mercadoria.
Pronto…já desabafei, sobre alguns assuntos, que estavam aqui presos, na garganta. A quem servir o capuz, que o ponha.

Quem ensina o futebol? O TREINADOR.
Ora garotos, a missão do teu treinador, seja homem ou mulher, é a de te ensinar o fute
bol.


Para mim, um “bom” treinador, é:

- Um animador…motiva e dá vontade
- Um técnico…demonstra aquilo que ensina
- Um organizador…é capaz de prever e de gerir
- Um pedagogo…tem vocação para ensinar
- Um táctico…tem que resolver os problemas que se colocam durante os jogos.

Pensem bem, caros adeptos, pais e colaboradores. Afinal a tarefa de um treinador, não é assim tão fácil.
Obrigado.
Dedico este artigo, a todos jogadores da U.Leiria desde os Juniores até aos Escolinhas, pois são eles, que não sendo profissionais, lutam arduamente, todos os fins-de-semana, pelo seu Clube.


Abraços…José Rocha (Treinador Escolas B)

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom artigo.Espero que muitas pessoas leiam e aprendam qualquer coisa de bom para bem dos seus filhos.
Parabéns a quem fz este artigo.
VIVA A UDL

Anónimo disse...

Parabens pelo artigo. penso que de uma forma muito simples, explica a responsabilidade que o treinador tem na acção de formação de futuros homens.acreditem os pais, que não é facil lidar com equipas de 15 ou 20 jovens, todos eles com personalidades diferentes e de origens desiguais.conseguir motivar, educar e formar pequenos homens e jogadores, é um excelente desafio para quem gosta de trabalhar com jovens. seria bom que alguns pais, no lugar da critica destrutiva aos treinadores,fossem mais activos no acompanhamento dos filhos, e não agissem como se o tempo de treino e o tempo de jogo, seja mais um infatário.parabens aos pais que acompanham, apoiam e participam no trabalho que o treinador desenvolve. claro, não existe regra sem excepção. (jorge coelho)