Telef. : 244 823 532 / 244 826 701

Email: escolas.miniuni@gmail.com / geral@uniaodeleiria.pt

COORDENADAS GPS ACADEMIA UDL:

LATITUDE : 39°46'0.91"N
LONGITUDE : 8°45'51.89"W

20 agosto 2007

UM GUIA BÁSICO PARA PAIS

INTRODUÇÃO
.
Dentro de um ambiente desportivo positivo, as crianças têm oportunidade para fazer novas amizades, aprender novas técnicas e desenvolver novos interesses. A qualidade do processo de ensino-aprendizagem desportiva da criança é ditada por pais e treinadores, onde os primeiros também são parte integral da equipa.
A atenção de qualquer programa desportivo para crianças, seja ao nível competitivo ou de recreação, deve focar essencialmente a aprendizagem e o divertimento, para depois integrar o espírito competitivo e providenciar uma boa experiência desportiva para toda a vida. A preocupação sempre no processo, não no resultado. Este capítulo está delineado para ajudar os pais que pretendem assegurar que o seu filho(a) tenha uma experiência positiva no desporto, oferecendo informação básica pertinente. Nunca se esqueça que a educação desportiva começa muito antes de chegar ao terreno de jogo, começa em casa do jovem atleta.
.
COMO CRIAR UM AMBIENTE DESPORTIVO POSITIVO PARA O SEU
FILHO(A)...
.
:: Foque o divertimento do processo de aprendizagem desportiva.
:: Construa auto-estima na sua criança, dando relevo aos aspectos sociais, físicos e técnicos da aprendizagem, e não aos resultados desportivos.
:: Optimize os princípios do fair play: respeito pelos companheiros, adversários, árbitros, regras do jogo e treinadores.
:: Não construa nele(a) apenas uma identidade desportiva; existem outras também importantes.
:: Seja o principal interessado pela participação desportiva do seu filho(a). Conhecendo as regras, presença nas reuniões, treinos e jogos.
:: Seja um bom espectador e lembre-se que é um convidado para ver o jogo do seu filho(a). Inclui estar presente de forma positiva, reforçando positivamente e encorajando a performance do seu jovem atleta.
:: Seja cauteloso a discutir as aspirações desportivas, que podem produzir pressões desnecessárias.
:: Conteste a presença de tabaco e álcool nos eventos desportivos do seu filho(a).
:: Discuta as opiniões que possuí sobre as opções do treinador longe dos jovens atletas.
:: Reforce as instruções do treinador quando dialoga sobre a prática desportiva em casa junto do seu filho(a).
.
COMUNICAR COM O SEU FILHO(A) NA COMPETIÇÃO...
.
As crianças não querem ouvir que jogaram bem quando elas próprias sabem que não jogaram. Não acuse os outros jogadores, treinadores ou árbitros como os responsáveis pelas derrotas. Pode fazer com que a criança não assuma as suas responsabilidades, delegando-a nos companheiros de equipa ou elabore desculpas. Não diga que “este jogo não é importante”, já que este poderá ser para a criança. Encontre algo positivo na performance da criança e dialogue com ela os factos relacionados com a aprendizagem e comportamento desportivo (seja realista!).
.
Assegure que realiza algumas desta questões:
.
- Como te sentes acerca do que se passou no jogo?
- O que é que gostaste mais e menos no jogo?
- Divertiste-te?
- O que é que o treinador te disse acerca do jogo?
- O que achas da tua exibição de hoje?
.
O QUE OBSERVAR NA PRÁTICA OU NO JOGO...
.
:: Os treinos estão bem organizados, plenos de variedade e com presença do objecto de interesse para a criança (bola).
:: O treinador está atento, oferece feedback a todos os participantes, e faz com que as crianças se sintam bem.
:: Os treinadores têm uma comunicação clara, entusiástica e consistente.
:: As instruções são dadas de uma forma positiva.
:: Os treinadores encorajam as crianças e jovens a questionarem.
:: As crianças estão contentes pela participação desportiva.
:: É oferecida especial atenção aos valores, incluindo o respeito, responsabilidade, disciplina, cooperação, honestidade e frontalidade.
:: A ênfase recaí sobre o desenvolvimento, o esforço e o divertimento, e não somente na vitória.
:: O treinador comunica positivamente com os pais.
:: O treinador tem um comportamento apropriado.
.
Pedro Teques
Departamento de Psicologia e Comunicação da APEF

17 agosto 2007

A PALAVRA DE UM TREINADOR


Chama-se Nelson Rocha, nasceu em Matosinhos a 26 de Junho de 1974 e neste momento está ligado a um clube com tradições no Norte nomeadamente nas Camadas Jovens - União Desportiva Lavrense.
As habilitações dele mostram que é uma pessoa competente, mas que não está na luz da ribalta. Trabalha com jovens e normalmente esses não são glorificados. Mas o profissionalismo está lá.
O valor que para mim este treinador tem, levou-me a fazer uma entrevista, simples mas com conteúdo e ao qual eu agradeço desde já.
Na Época 2007/2008, continua no União Desportiva Lavrense, como treinador do escalão Iniciados e também como Coordenador Técnico das Camadas Jovens do Clube.
Foi convidado, em 02 Agosto 2006,para ser Observador do Sport Lisboa e Benfica para a Zona Norte e na prospecção de novos talentos. Trata-se de um convite que muito o honrou para além importante, ao qual ele aceitou na altura, de imediato.
.

Habilitações:.

- Curso Treinador Futebol 11, Nível I, concluído com uma classificação BOM e realizado na A.F.P. (Associação Futebol do Porto) em Junho 2005.

- Curso Treinador Futebol 11, Nível II, concluído com uma classificação BOM e realizado na A.F.P. (Associação Futebol do Porto) em Abril 2007.

- Sócio nº 4058 da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol.

- Sócio do ICA (Internacional Coaches Association) onde realizou um curso online e em inglês, tendo tido a Classificação Final de 89%.

- Sócio da Escola de Futebol do Bayern Munique.

- Está inscrito na Federação Inglesa de Futebol, nomeadamente na área da formação.

JR(José Rocha – Treinador UDL)- Mister, como começou esta aventura? O desejo de ser treinador e trabalhar com jovens?

NR(Nelson Rocha)- Esta aventura começou há já vários anos, nomeadamente através de um convite para pertencer à escola de futebol do Leixões Futebol Clube.
Aceitei entrar nesse projecto de ensino das várias vertentes do futebol aos jovens atletas, até porque era um projecto muito interessante e pedagógico.
Claro que sempre tive o desejo de poder ter um papel activo neste desporto e não há nada melhor do que começar com as camadas jovens.
Como antigo jogador jovem federado na AFP, tive a oportunidade de passar por estes momentos de treinos, captações, jogos e como sempre fui contra os métodos utilizados de exclusão dos amigos, prometi que caso surgisse a oportunidade no futuro, iria combater essas mentalidades de convocatórias por amizade e não por valor.

JR- Com as Habilitações que o mister tem porquê estar ligado aos jovens e não tentar outros voos? Sente-se melhor nesta função?

NR- Defendo que antes de desejarmos treinar os seniores, devemos passar obrigatoriamente por estas camadas pois aprendemos imenso no contacto diário com eles.
O trabalho psicológico e pedagógico é intenso e depois desta experiência, ficamos preparados para mais altos voos.
Neste momento estou a preparar a nova época com imensas novidades em termos de programação de treinos e suportes dois mesmos.
Sinto-me muito bem nesta função e desempenho a mesma sempre com ambição e enorme prazer pois não há dia / treino igual ao anterior.
Agora tenho que ser honesto comigo mesmo e com todos os que comigo trabalham. Nunca escondi que desejo outros voos mas ainda tenho muito a apreender e aguardo o melhor momento para dar esse salto.

JR- Para si Qual a ligação que deve haver entre treinador e jovem jogador?

NR- Penso que devemos colocar esta relação em varias vertentes:

- Líder, nós somos o líder do grupo e devemo-nos comportar como tal. Os atletas olham para nós como alguém, ou aquele cujo conhecimento os fará ser melhores futebolistas no futuro;
- Amigo, se tivermos a amizade dos atletas, eles vão certamente executar os exercícios com mais aplicação;
- Confidente, devemos fazer sentir que podem confiar em nós, para qualquer assunto;
- Bom ouvinte, temos que ser bons ouvintes. Devemos parar para os escutar, para ouvir os seus desabafos, pois assim vão-se sentir mais perto de nós.

JR- Acha que os pais das camadas jovens têm uma influência positiva ou negativa junto dos treinadores?

NR- Esta á uma pergunta complicada. Normalmente os pais têm um papel menos positivo na relação Jogador vs treinador.
Eles devem limitar-se a apoiar os métodos utilizados pelo treinador e sempre a apoiar os seus filhos para eles não desmoralizarem.
O trabalho do treinador só deve ser avaliado no final da época, ou em alguns casos, no meio da Época / Campeonato.
Também estou a ficar adepto de treinos à porta fechada para alguns clubes onde é quase impossível manter uma distância entre os pais e os atletas.
A questão de nos jogos eles estarem constantemente a dar indicações aos seus filhos para dentro do terreno de jogo, só prejudica os atletas mas eles não o admitem.
É como dizem os colunistas... " Todos pensamos que somos treinadores "

JR- O que deveria ser mudado em Portugal para melhorar a procura e desenvolvimento dos jovens jogadores?

NR- Muita coisa deveria ser mudado, a começar pelo correcto acompanhamento escolar.
Deve haver isenção na escolha de atletas, na visualização de futuras jovens promessas. Não digo Craques, pois estes normalmente jogam para eles e raramente para a equipa, colectivo, para o grupo de trabalho.
Também sou da opinião que só se deveria poder jogar em campos sintéticos. Jogar em campos pelados não é bom para a saúde nem para o desenvolvimento do futebol em cada um.
Importante seria também que a Comunicação Social fizesse um acompanhamento próximo dos Campeonatos das camadas jovens. Assim ajudariam a que mais clubes apostassem nestes jovens atletas e não apenas nos seniores.
Apoios, a falta de apoios das diversas Instituições é alarmante. É pena que só aceitem patrocinar, ajudar, contribui para os seniores e nada para os jovens.
As pessoas esquecem-se que ao praticarem desporto, estão a contribuir para serem melhores seres humanos, terem melhor qualidade de vida...
Falta muita coisa e esta pergunta daria para falarmos durante horas.
A melhor solução seria umas conferências/ debates a nível nacional e local, com o apoio das instituições de futebol (FPF, ANTF, Associações locais, IDP, Ministério do desporto, etc.) para se tentar começar a abrir portas, a abrir mentalidades para podermos apostar claramente nestes jovens, no nosso futebol, na nossa sociedade.
Porque não benefícios fiscais elevados para quem contribuísse para estas camadas jovens????......... Desde que o apoio fosse realmente aplicado nos jovens. É fácil fazer esta gestão, conferência...basta haver vontade.

JR- Qual o melhor conselho que poderia dar a um jovem jogador para que ele possa alcançar um futuro risonho a nível profissional?

NR- Em primeiro lugar e o conselho mais importante de todos é........NUNCA DEIXEM DE ESTUDAR!!!
Hoje em dia, um bom jogador só o é se tiver suporte educacional grande. É necessário ser minimamente inteligente e culto para se poder integrar no novo futebol que é hoje praticado. Já não basta saber driblar bem e/ou rematar colocado. É necessário ter visão / leitura de jogo, saber aproveitar o sentido de oportunidade, saber estudar o próprio jogo para evoluir dentro dele, etc.

Outro conselho é ser HUMILDE. Tanto no desporto como na vida, devemos ser humildes, humildes para ouvirmos e discutirmos as opiniões dos outros, humildes para sabermos perder, ganhar os jogos, humildes para sabermos respeitar o adversário, nomeadamente quando pertence a uma equipa supostamente fraca, humildes para entendermos que a equipa técnica está lá para nos ensinar a ser melhores atletas.

Por fim, posso também nomear a disciplina e a educação. Sendo disciplinado na vida pessoal, certamente que a disciplina técnica e táctica será maior e os resultados nos jogo e treino serão por demais evidentes.

A todos vós, atletas e equipas técnicas, os meus votos de uma nova época futebolística cheia de sucessos.

Um abraço a todos
Tr. Nelson Rocha
.
Post by José Rocha ( Téc. Escolinhas "A")

10 agosto 2007

MEUS RICOS FILHOS!!!!!
.
Sabemos que estão dispostos a fazer tudo pelo bem-estar dos vossos filhos.
Sabemos também que costumam acompanhar a actividade desportiva que eles realizam e que gostam de lhes proporcionar uma experiência agradável, de os encontrar satisfeitos depois dos treinos e das competições, de os ver obter resultados acima da média e ganhar as provas ou os jogos em que participam.
.
Pois bem! Gostaríamos de recordar que o vosso comportamento e a maneira como os acompanham na prática desportiva quotidiana que eles realizam, vai condicionar os efeitos dessa presença, podendo mesmo, sem querer, estar a minimizar os potenciais efeitos positivos que o desporto lhes pode trazer, transformando-os em influências desagradáveis, ou mesmo prejudiciais, para a sua correcta formação.
.
É certo que não estão sozinhos nessa responsabilidade treinadores, dirigentes, árbitros, amigos e adeptos em geral, cada um à sua maneira e de acordo com a sua área de intervenção compartilham desse dever, que é tanto social como desportivo. Treinador, pai e jovem praticante formam mesmo o triângulo básico deste tipo de prática, sendo o correcto relacionamento que se estabelece entre eles, um argumento determinante para a qualidade da experiência vivida e para o tipo de benefícios que o desporto lhes proporciona.
.
A dimensão destes benefícios passa, em certa medida, pela forma como os pais o acompanham, pela maneira serena e comedida como o ajudam a viver o seu dia a dia, pelo modo como colaboram nos momentos de alegria e de tristeza que eles, certamente, irão encontrar.
.
Nestas circunstâncias, de que maneira é que os pais podem contribuir para que os seus filhos vivam momentos agradáveis quando praticam desporto, beneficiando de tudo aquilo o que essa actividade lhes pode proporcionar, para a sua formação tanto como praticante, como enquanto futuro cidadão adulto?
.
O que os pais DEVEM FAZER para ajudar os filhos que praticam desporto:
  • Estar presentes nas competições em que eles participam;
  • Encorajá-los a respeitarem as regras da modalidade e do espírito desportivo;
  • Dar bons exemplos através de um relacionamento amigável com os pais e os acompanhantes dos adversários;
  • Realçar sempre o prazer de fazer desporto e a alegria de participar;
  • Elogiar o esforço realizado e os progressos conseguidos;
  • Aplaudir todas as boas jogadas e as marcas alcançadas, independentemente de que as realiza;
  • Ajudar a conciliar as suas actividades escolares e desportivas;
  • Apoiar e acompanhar a actividade, sem pressionar ou intrometer-se;
  • Ter sempre presente que se trata de uma actividade dos jovens e para jovens;
  • Ajudar o treinador, o dirigente e o clube na resolução dos problemas relacionados com a actividade desportiva em que está envolvido;
  • Ter um comportamento respeitador e comedido perante as vitórias e as derrotas e ajudar os filhos a assumirem semelhante atitude.
O que os pais NÃO DEVEM FAZER para ajudar os filhos que praticam desporto:
  • Forçar os filhos a participarem em qualquer actividade desportiva;
  • Discutir com os árbitros e juízes;
  • Comentar publicamente, de forma depreciativa o comportamento de praticantes, treinadores, árbitros e outros pais;
  • Interferir de algum modo no trabalho do treinador;
  • Criticar excessivamente os resultados alcançados pelos filhos;
  • Ajudar a criar expectativas exageradas sobre o futuro dos filhos enquanto futuros praticantes desportivos;
  • Alimentar com elogios fáceis o aparecimento de atitudes de vaidade e de sobranceria;
  • Proibir a pratica desportiva, como forma de castigo, em particular face aos maus resultados escolares.

AQUI FICAM ALGUMAS DICAS PARA A PRÓXIMA ÉPOCA, ... QUE JÁ ESTÁ BEM PRÓXIMA ......

In IDP

02 agosto 2007

PARABÉNS
.
"PEPE"
Pedro Faria
04 Agosto1998
9 Anos

ESCOLINHAS "A"
.
.
.

Manda para o mail Miniuni escolas.miniuni@gmail.com , as tuas fotas e data de nascimento que queiras ver publicadas no blogue para o dia do teu aniversário.
NÃO ESQUEÇAS MANDA 2 OU 3 DIAS ANTES !!!