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19 agosto 2009

FUTEBOL NUMA CERTA VISÃO


  • Falar de futebol juvenil ou de qualquer outro processo específico de formação desportiva é falar de um conjunto de factores, complexos, que podem assumir diferentes ângulos de visão e entendimento por parte de diferentes agentes. Creio que o melhor ponto de partida para o assunto é o de assumir, por parte de treinadores e demais agentes desportivos, que “falar de futebol juvenil é fundamentalmente falar do futebol de amanhã”. Assumido este aspecto, a questão começa a ganhar alguma simplicidade: se queremos para “amanhã” um futebol evoluído, em constante aperfeiçoamento, com melhores jogadores, melhores equipas e melhores resultados, então o trabalho tem de ser feito (bem feito) já “hoje”!

  • A criança e o jovem não são “adultos em miniatura” e, assim sendo, são diferentes para além de menores em tamanho corporal. O processo de crescimento submete os indivíduos a largas modificações e estas últimas determinam diferentes consequências no processo de treino. Em termos gerais, as fases de desenvolvimento passam pelos seguintes princípios:

- Dos 6 aos 10/12 anos: rápida maturação do sistema nervoso e crescimento lento(período óptimo para aprendizagem); - ATÉ AOS INFANTIS

- Dos 12 aos 14 anos: rápido desenvolvimento ósseo e menor evolução em termos orgânicos e musculares; grande aceleração no crescimento; - INICIADO

- Dos 15 aos 19 anos: progressiva maturação (em especial do sistema orgânico e muscular) e crescimento lento (aumento do peso e massa muscular); - JUVENIS E JUNIORES

  • É necessário ter em conta por outro lado, e sem aprofundar em especificidade temas como o “crescimento” e a “maturação”, que diferentes indivíduos crescem a ritmos diferentes e, por isso mesmo, crianças e jovens com idades cronológicas (BI) iguais poderão ser crianças e jovens com idades biológicas (desenvolvimento ósseo…) completamente diferentes. Estas diferenças conferem obviamente vantagens enormes a atletas mais desenvolvidos em termos “maturacionais” e que competem no mesmo escalão (ex: iniciados). Desta forma, existem preocupações que devem sempre acompanhar o treinador de jovens:

- Não cair na obsessão de seleccionar apenas os mais altos e fortes, independentemente da sua qualidade e potencial;
- “Proteger” os atletas menos desenvolvidos em termos maturacionais e não “valorizar” em excesso os que se destacam em termos de porte atlético;
- Observar o potencial de evolução e as qualidades tácticas / técnicas, como indicadores de TALENTO!
- Ter consciência que o grau de prontidão não é igual em todos os atletas, apenas e só porque estes competem no mesmo escalão etário, que se baseia somente na idade cronológica do jovem.

ESTA É UMA PREOCUPAÇÃO DA NOSSA ACADEMIA...FORÇA UDL...SEMPRE.



José Rocha - Coordenador do Futebol Infantil

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